Colegio Elisa Andreoli
Trabalho de Geografia
Professor :Rogerio
Nomes :
Ida Carolina Weiss lopes Nª : 12
Julia da Rosa Vieira 15
Leonardo Jorge 18
Leticia Andrade Cabral 21
Mariana Silva 25
Turma :82
Fonte : wikipedia.com.br
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Introdução
O ser humano, dotado de sua inteligência, buscou formas, durante toda a história, de vencer os obstáculos impostos pela natureza. Desta forma, foi desenvolvendo e inventando instrumentos tecnológicos com o objetivo de superar dificuldades. Podemos dizer que a necessidade é a mãe das grandes invenções tecnológicas.
Rede de comunicação e transporte
O processo de globalização está extremamente ligado às revoluções tecnológicas, porque foram elas que deram dinamismo e rapidez ao mercado nas telefoniassão, as chamadas redes de comunicação. Uma rede de comunicação proporciona um meio poderoso devido à velocidade, confiabilidade e compartilhamento de recursos que proporciona (telefones fixos, fax e celulares que facilitam as comunicações entre empresas facilitando a importação e exportação, empresas e consumidores, as direções são tomadas em um país e repassadas minutos depois, e posteriormente surgiu a internet, mais rápida e mais eficiente, facilitando os fluxos de capitais e investimentos, por fim, os satélites melhoraram a difusão de informações através dos veículos de comunicação em massa, como televisão e rádio), nos transportes surgem as redes de transportes que designam o conjunto de todas as vias de transporte de pessoas e de mercadorias que se interligam com uma determinada densidade numa determinada região as tecnologias foram nas rodovias, hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos e também nos próprios meios de transportes (caminhões mais modernos e rápidos, balsas e barcos com boa capacidade de cargas e de velocidade, ferrovias, os navios estão mais modernos com maior capacidade de peso e velocidade e esses são os mais importantes no processo de importação e exportação, já que 75% dos fluxos das mercadorias ocorrem nesse transporte).

Multinacionais
Multinacionais, também conhecidas como transnacionais, são empresas que possuem matriz num país e possuem atuação em diversos países. São grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas.
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.
exemplos de multinacionais :
Estas empresas costumam produzir produtos para comercializar nos países em que atuam ou até mesmo para enviar produtos para serem vendidos no país de origem ou outros países. Dentro do contexto atual da globalização, é muito comum as empresas multinacionais produzirem cada parte de um produto em países diferentes, com o objetivo de reduzir custos de produção.
A entrada de empresas multinacionais num país é algo positivo, pois gera empregos e desenvolvimento. Porém, grande parte do lucro obtido por estas empresas é enviado para a matriz.
exemplos de multinacionais :

Avanço tecnologico
Os avanços tecnológicos fazem parte da evolução do homem e não poderiam ser dissociados deste, porém nas ultimas décadas esses avanços se tornaram tão acentuados que se tornou difícil para nós brasileiros acompanhar a evolução crescente, pois chegou um momento da história em que à velocidade de novas descobertas nesta área vem nos atropelando sem dar tempo de adaptação Afinal pessoas com pouco mais de 50 anos acompanharam a chegada da televisão, do telefone sem fio, do celular, do computador, até a internet sem fio e tudo isso sem contar com profissionais treinados para que pudessem se inteirar das mudanças e ter aulas como se tem hoje para aprender a usar o computador. Atualmente são muitos os avanços tecnológicos e trazem consigo vantagens inestimáveis em todos os campos do conhecimento, desde a simples integração com o mundo, que a internet nos proporciona, as descobertas cientificas que ganharam novas dimensões.

O desenvolvimento de pesquisas no setor sucroalcooleiro é fundamental para que o Brasil mantenha uma posição de destaque no mercado mundial de biocombustíveis. São três as principais áreas de pesquisa:
• produção agrícola, que envolve os trabalhos cujo objetivo é o aumento da produtividade da cana-de-açúcar, como o melhoramento genético, manejo, tratos culturais e desenvolvimento de máquinas e implementos melhor adaptados para a atividade canavieira, sobretudo para a colheita mecânica;
• produção industrial, que tem como objetivos principais a melhoria da gestão empresarial das usinas e a eficiência da produção de açúcar e etanol, utilizando equipamentos mais eficazes nos processos de fabricação. Atualmente, a pesquisa no setor industrial tem ganhado destaque, principalmente na produção de etanol a partir dos resíduos da usina, como bagaço, torta de filtro ou qualquer outro resíduo vegetal pelo processo de hidrólise enzimática, obtendo-se, assim, um melhor aproveitamento da matéria-prima utilizada;
• desenvolvimento de novos produtos, além da produção de açúcar e álcool. O setor sucroalcooleiro pode produzir matéria-prima para outras indústrias, como a de alcoolquímica, de energia e a alimentícia.
Acompanhe abaixo um histórico da evolução tecnológica:
1291 - Na Itália surgem os primeiros espelhos.
1454 - O alemão Johann Gutenberg. inventa a máquina chamada de Imprensa. Com está máquina o homem passou a produzir de forma mais rápida e eficiente, os livros. Esse invento causou uma revolução na cultura da época.
1590 - O holandês Zacharias Janssen (1580-1638?) fabrica o microscópio, utilizando técnicas usadas na fabricação de lentes para óculos.
1592 - O astrônomo e inventor italiano cria o primeiro termômetro utilizando o sistema de água para a medição de temperatura.
1643 - O cientista italiano Evangelista Torricelli inventa o barômetro para medir a pressão atmosférica.
1707 - O físico inglês John Floyer inventa o relógio de pulso.
1712 - O engenheiro inglês Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor.
1800 - O físico italiano Alessandro Volta cria a bateria elétrica.
1839 - O artista e pesquisador francês Louis-Jacques-Mandé Daguerre tira a primeira fotografia, com sua máquina chamada daguerreótipo.
1860 - O inventor belga Jean-Joseph-Etienne Lenoir desenvolve o primeiro motor a explosão.
1876 - O americano Alexander Graham Bell inventa o telefone, possibilitando a comunicação entre pessoas situadas a longas distâncias.
1879 - O americano Thomas Alva Edison inventa a lâmpada elétrica.
1901 - É criado o rádio pelo italiano Guglielmo Marconi.
1903 - Os irmãos Wright pilotam o primeiro avião.
1904 - Criadas pelo engenheiro inglês John Ambrose Fleming surgem as válvulas eletrônicas.
1906 - O brasileiro Alberto Santos Dumont voa em paris no 14 bis e passa também a ser considerado um dos pais da aviação junto com os irmãos Wright.
1941 - O engenheiro inglês Frank Whittle desenvolve o avião a jato.
1943 - A empresa japonesa Motorola lança no mercado o walkie-talkie.
1945 - Os EUA detonam no deserto do Novo México a primeira bomba atômica.
1946 - O engenheiro americano Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1947 - A televisão começa a chegar nos lares de pessoas de todo o mundo.
1948 - Começam a ser utilizados os chips de silício e as válvulas eletrônicas.
1956 -O pager é lançado nos Estados Unidos.
1961 - Lançada a Vostok, a primeira nave espacial tripulado por ser humano a sair da atmosfera terrestre.
1965 - Lançados os primeiros satélites de comunicação. Inaugura uma nova era na transmissão de dados eletrônicos.
1972 - Os discos laser são lançados revolucionando a indústria fonográfica.
1977 - Lançado nos Estados Unidos o primeiro telefone celular.
1981 - Primeira viagem de um ônibus espacial.
1995 - Dave Wineland e Chris Monroe desenvolvem o primeiro transistor do tamanho de um átomo.
1998 - Lançado no Brasil os primeiros DVDs.
1999 - A Internet cresce no mundo todo em velocidade impressionante. Os arquivos de MP3 começam a ser usados e transmitidos pelas ondas da Internet.



O desenvolvimento de pesquisas no setor sucroalcooleiro é fundamental para que o Brasil mantenha uma posição de destaque no mercado mundial de biocombustíveis. São três as principais áreas de pesquisa:
• produção agrícola, que envolve os trabalhos cujo objetivo é o aumento da produtividade da cana-de-açúcar, como o melhoramento genético, manejo, tratos culturais e desenvolvimento de máquinas e implementos melhor adaptados para a atividade canavieira, sobretudo para a colheita mecânica;
• produção industrial, que tem como objetivos principais a melhoria da gestão empresarial das usinas e a eficiência da produção de açúcar e etanol, utilizando equipamentos mais eficazes nos processos de fabricação. Atualmente, a pesquisa no setor industrial tem ganhado destaque, principalmente na produção de etanol a partir dos resíduos da usina, como bagaço, torta de filtro ou qualquer outro resíduo vegetal pelo processo de hidrólise enzimática, obtendo-se, assim, um melhor aproveitamento da matéria-prima utilizada;
• desenvolvimento de novos produtos, além da produção de açúcar e álcool. O setor sucroalcooleiro pode produzir matéria-prima para outras indústrias, como a de alcoolquímica, de energia e a alimentícia.
Acompanhe abaixo um histórico da evolução tecnológica:
1291 - Na Itália surgem os primeiros espelhos.
1454 - O alemão Johann Gutenberg. inventa a máquina chamada de Imprensa. Com está máquina o homem passou a produzir de forma mais rápida e eficiente, os livros. Esse invento causou uma revolução na cultura da época.
1590 - O holandês Zacharias Janssen (1580-1638?) fabrica o microscópio, utilizando técnicas usadas na fabricação de lentes para óculos.
1592 - O astrônomo e inventor italiano cria o primeiro termômetro utilizando o sistema de água para a medição de temperatura.
1643 - O cientista italiano Evangelista Torricelli inventa o barômetro para medir a pressão atmosférica.
1707 - O físico inglês John Floyer inventa o relógio de pulso.
1712 - O engenheiro inglês Thomas Newcomen inventa a máquina a vapor.
1800 - O físico italiano Alessandro Volta cria a bateria elétrica.
1839 - O artista e pesquisador francês Louis-Jacques-Mandé Daguerre tira a primeira fotografia, com sua máquina chamada daguerreótipo.
1860 - O inventor belga Jean-Joseph-Etienne Lenoir desenvolve o primeiro motor a explosão.
1876 - O americano Alexander Graham Bell inventa o telefone, possibilitando a comunicação entre pessoas situadas a longas distâncias.
1879 - O americano Thomas Alva Edison inventa a lâmpada elétrica.
1901 - É criado o rádio pelo italiano Guglielmo Marconi.
1903 - Os irmãos Wright pilotam o primeiro avião.
1904 - Criadas pelo engenheiro inglês John Ambrose Fleming surgem as válvulas eletrônicas.
1906 - O brasileiro Alberto Santos Dumont voa em paris no 14 bis e passa também a ser considerado um dos pais da aviação junto com os irmãos Wright.
1941 - O engenheiro inglês Frank Whittle desenvolve o avião a jato.
1943 - A empresa japonesa Motorola lança no mercado o walkie-talkie.
1945 - Os EUA detonam no deserto do Novo México a primeira bomba atômica.
1946 - O engenheiro americano Vannevar Bush desenvolve um computador usando válvulas de rádio.
1947 - A televisão começa a chegar nos lares de pessoas de todo o mundo.
1948 - Começam a ser utilizados os chips de silício e as válvulas eletrônicas.
1956 -O pager é lançado nos Estados Unidos.
1961 - Lançada a Vostok, a primeira nave espacial tripulado por ser humano a sair da atmosfera terrestre.
1965 - Lançados os primeiros satélites de comunicação. Inaugura uma nova era na transmissão de dados eletrônicos.
1972 - Os discos laser são lançados revolucionando a indústria fonográfica.
1977 - Lançado nos Estados Unidos o primeiro telefone celular.
1981 - Primeira viagem de um ônibus espacial.
1995 - Dave Wineland e Chris Monroe desenvolvem o primeiro transistor do tamanho de um átomo.
1998 - Lançado no Brasil os primeiros DVDs.
1999 - A Internet cresce no mundo todo em velocidade impressionante. Os arquivos de MP3 começam a ser usados e transmitidos pelas ondas da Internet.
Divisão Internacional do Trabalho.
A divisão internacional do trabalho consiste na especialização produtiva dos países e das regiões e na intensificação das trocas. Esta especialização das funções económicas é um reflexo da solidificação da globalização
Há países que são exportadores de matéria-prima e de mão-de-obra barata. Caracterizados por uma industrialização tardia, eles têm, quase sempre, economias frágeis e sofrem grande número de crises econômicas. E há países de economia mais forte, industrializados, cujas crises econômicas ocorrem de maneira esporádica.
Os países de economia frágil necessitam receber investimentos dos países mais ricos. Então, para atrair esses investimentos e melhorar suas economias fragilizadas, oferecem amplas isenções de impostos, leis ambientais frágeis, entre outras facilidades.
Ao longo do tempo, diferentes combinações das atividades produtivas entre os países implicaram em diversas formas de Divisão Internacional do Trabalho. A DIT expressa, portanto, essas diferentes fases da evolução histórica do capitalismo: começando pela relação entre metrópoles e colônias - e chegando às relações em que países desenvolvidos se agregam a países subdesenvolvidos ou não industrializados.
Origem da Divisão Internacional do Trabalho
No final do século 15, o ciclo de reprodução do capital estava assentado, principalmente, na circulação e na distribuição de mercadorias entre metrópoles e colônias. As regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferenciadas, uma vez que cada uma se especializou em fornecer produtos manufaturados, matérias-primas, metais preciosos, etc.
Os diferentes papéis assumidos pelos países inauguraram a divisão internacional do trabalho, inicialmente caracterizada pela exportação de manufaturas pelas metrópoles e pela produção de matérias-primas pelas colônias.
A necessidade européia de expandir seu capital mercantil resultou na conquista de novas terras. A partir desse momento, várias partes do mundo foram submetidas a uma dinâmica de produção e circulação comandada pelos europeus. Ou seja, a Europa impunha funções econômicas a vários outros países. Foi o início de um domínio que se estende até os nossos dias.

Primeira Divisão Internacional do Trabalho
Com a consolidação do sistema capitalista no século 18, ocorreu uma intensa transformação no processo produtivo, a Revolução Industrial. Nesse período, a Divisão Internacional do Trabalho sofre modificações, causadas pelo surgimento de um novo modelo de produção, no qual as fábricas tomam o lugar da produção artesanal. Essa nova fase irá se estender da Revolução Industrial até a Segunda Guerra Mundial.
Com a primeira Revolução Industrial (1780-1820), a Inglaterra surgiu como o país da industrialização, transformando-se na grande oficina do mundo ao longo do século 19. A combinação entre seu poder militar e as formas superiores de produção industrial colocou a Inglaterra em uma posição de hegemonia na economia mundial, assumindo o centro do capitalismo mundial.
Nesse momento, o mundo está dividido em países que se especializaram em fornecer matérias-primas e países que, utilizando essas matérias-primas, fornecem produtos industrializados. De forma geral, os primeiros ficaram atrelados ao subdesenvolvimento - e os demais, especializados em produzir produtos de maior valor, desenvolveram-se e tornaram-se líderes do sistema capitalista.
Segunda Divisão Internacional do Trabalho
A partir do início do século 20, a Inglaterra passou a registrar sinais de fragilidade na sua condição de potência hegemônica, agravada por duas guerras mundiais e também pela crise de 1929. Depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumem, então, a posição de nação hegemônica.
Essa nova fase do desenvolvimento do capitalismo ficou conhecida como capitalismo financeiro - e causou novas modificações na Divisão Internacional do Trabalho. Nessa época, os países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelos países detentores de capital, e muitas empresas passaram a instalar filiais em diferentes nações do mundo, o que acabou transformando muitos países subdesenvolvidos - que eram apenas produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
Outro fato a ser destacado é que o modelo de produção começou a ser substituído, uma vez que o fordismo não dava mais conta da demanda e não atendia mais às exigências do mercado internacional.
Terceira Divisão Internacional do Trabalho
Superada a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial, a economia mundial voltou a crescer num ritmo mais acelerado do que antes. As empresas dos países industrializados assumiram proporções gigantescas, tornaram-se grandes conglomerados e se expandiram cada vez mais pelo mundo, encarregando-se de globalizar não apenas a produção, mas também o consumo.
Assim, desde a década de 1970 assiste-se uma modificação substancial na Divisão Internacional do Trabalho, ocasionada por dois vetores principais: o processo de reestruturação empresarial, acompanhado da uma nova Revolução Tecnológica, e a expansão de investimentos de grandes empresas no exterior.
Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em vários países (inclusive subdesenvolvidos e recém-independentes, na Ásia e na África). Esse processo, intensificado pela globalização, transformou muitos países subdesenvolvidos - que, no passado, eram meros produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
Essas empresas tornaram-se, assim, multinacionais ou transnacionais. É o que explica, fundamentalmente, o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. No entanto, esse processo de industrialização é desigual, uma vez que os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.
Cada vez mais indústrias poluidoras tendem a se instalar nos países subdesenvolvidos, pois elas consomem grandes quantidades de matéria-prima e de energia, além de necessitarem de muita mão-de-obra. Em outras palavras, as empresas transnacionais têm buscado seus próprios interesses, sem considerar as conseqüências sociais, econômicas e ambientais que ocorrem nos países onde suas filiais estão instaladas.
Há países que são exportadores de matéria-prima e de mão-de-obra barata. Caracterizados por uma industrialização tardia, eles têm, quase sempre, economias frágeis e sofrem grande número de crises econômicas. E há países de economia mais forte, industrializados, cujas crises econômicas ocorrem de maneira esporádica.
Os países de economia frágil necessitam receber investimentos dos países mais ricos. Então, para atrair esses investimentos e melhorar suas economias fragilizadas, oferecem amplas isenções de impostos, leis ambientais frágeis, entre outras facilidades.
Ao longo do tempo, diferentes combinações das atividades produtivas entre os países implicaram em diversas formas de Divisão Internacional do Trabalho. A DIT expressa, portanto, essas diferentes fases da evolução histórica do capitalismo: começando pela relação entre metrópoles e colônias - e chegando às relações em que países desenvolvidos se agregam a países subdesenvolvidos ou não industrializados.
Origem da Divisão Internacional do Trabalho
No final do século 15, o ciclo de reprodução do capital estava assentado, principalmente, na circulação e na distribuição de mercadorias entre metrópoles e colônias. As regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferenciadas, uma vez que cada uma se especializou em fornecer produtos manufaturados, matérias-primas, metais preciosos, etc.
Os diferentes papéis assumidos pelos países inauguraram a divisão internacional do trabalho, inicialmente caracterizada pela exportação de manufaturas pelas metrópoles e pela produção de matérias-primas pelas colônias.
A necessidade européia de expandir seu capital mercantil resultou na conquista de novas terras. A partir desse momento, várias partes do mundo foram submetidas a uma dinâmica de produção e circulação comandada pelos europeus. Ou seja, a Europa impunha funções econômicas a vários outros países. Foi o início de um domínio que se estende até os nossos dias.

Primeira Divisão Internacional do Trabalho
Com a consolidação do sistema capitalista no século 18, ocorreu uma intensa transformação no processo produtivo, a Revolução Industrial. Nesse período, a Divisão Internacional do Trabalho sofre modificações, causadas pelo surgimento de um novo modelo de produção, no qual as fábricas tomam o lugar da produção artesanal. Essa nova fase irá se estender da Revolução Industrial até a Segunda Guerra Mundial.
Com a primeira Revolução Industrial (1780-1820), a Inglaterra surgiu como o país da industrialização, transformando-se na grande oficina do mundo ao longo do século 19. A combinação entre seu poder militar e as formas superiores de produção industrial colocou a Inglaterra em uma posição de hegemonia na economia mundial, assumindo o centro do capitalismo mundial.
Nesse momento, o mundo está dividido em países que se especializaram em fornecer matérias-primas e países que, utilizando essas matérias-primas, fornecem produtos industrializados. De forma geral, os primeiros ficaram atrelados ao subdesenvolvimento - e os demais, especializados em produzir produtos de maior valor, desenvolveram-se e tornaram-se líderes do sistema capitalista.
Segunda Divisão Internacional do Trabalho
A partir do início do século 20, a Inglaterra passou a registrar sinais de fragilidade na sua condição de potência hegemônica, agravada por duas guerras mundiais e também pela crise de 1929. Depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumem, então, a posição de nação hegemônica.
Essa nova fase do desenvolvimento do capitalismo ficou conhecida como capitalismo financeiro - e causou novas modificações na Divisão Internacional do Trabalho. Nessa época, os países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelos países detentores de capital, e muitas empresas passaram a instalar filiais em diferentes nações do mundo, o que acabou transformando muitos países subdesenvolvidos - que eram apenas produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
Outro fato a ser destacado é que o modelo de produção começou a ser substituído, uma vez que o fordismo não dava mais conta da demanda e não atendia mais às exigências do mercado internacional.
Terceira Divisão Internacional do Trabalho
Superada a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial, a economia mundial voltou a crescer num ritmo mais acelerado do que antes. As empresas dos países industrializados assumiram proporções gigantescas, tornaram-se grandes conglomerados e se expandiram cada vez mais pelo mundo, encarregando-se de globalizar não apenas a produção, mas também o consumo.
Assim, desde a década de 1970 assiste-se uma modificação substancial na Divisão Internacional do Trabalho, ocasionada por dois vetores principais: o processo de reestruturação empresarial, acompanhado da uma nova Revolução Tecnológica, e a expansão de investimentos de grandes empresas no exterior.
Gradativamente, grandes empresas construíram filiais em vários países (inclusive subdesenvolvidos e recém-independentes, na Ásia e na África). Esse processo, intensificado pela globalização, transformou muitos países subdesenvolvidos - que, no passado, eram meros produtores primários - em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam no mundo.
Essas empresas tornaram-se, assim, multinacionais ou transnacionais. É o que explica, fundamentalmente, o fato de alguns países subdesenvolvidos terem se industrializado nesse período. No entanto, esse processo de industrialização é desigual, uma vez que os tipos de indústria e tecnologia empregados não são os mesmos das matrizes.
Cada vez mais indústrias poluidoras tendem a se instalar nos países subdesenvolvidos, pois elas consomem grandes quantidades de matéria-prima e de energia, além de necessitarem de muita mão-de-obra. Em outras palavras, as empresas transnacionais têm buscado seus próprios interesses, sem considerar as conseqüências sociais, econômicas e ambientais que ocorrem nos países onde suas filiais estão instaladas.

Globalização
A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

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